Após uma manhã negativa, a bolsa brasileira encontrou sua recuperação durante a tarde. Com uma virada no mercado de commodities e breve melhora dos índices acionários norte-americanos, o Ibovespa inverteu tendência e conseguiu fechar a sexta-feira no campo positivo, mas não escondeu um saldo semanal negativo em mais de 3%.
A abertura dos negócios foi pressionada pela confirmação da primeira recessão na Grã-Bretanha desde 1991, além de resultados corporativos frustrantes nos Estados Unidos. Recuo de 44% no lucro da General Electric e prejuízo acima do previsto para a fabricante de chips AMD.
O período da tarde acalmou os ânimos. O petróleo que caía engatou firme movimento de alta, enquanto a esperança com as medidas de Obama voltou a dar as caras em Wall Street. Mesmo reconhecendo que alguns detalhes de seu pacote geraram resistência, o presidente dos EUA pontuou a concretização do plano para 16 de fevereiro. As ações reagiram bem lá fora, permitindo a virada do Ibovespa.
Apesar do grande destaque ser a disparada de quase 30% das ações ordinárias da TIM, depois de a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) determinar que o consórcio Telco - controlador da Telecom Italia - deverá lançar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição de Ações) aos acionistas minoritários da TIM, quem mais ajudou na inversão de tendência da bolsa foi a Vale, que se beneficiou da valorização de metais básicos como o cobre.
A abertura dos negócios foi pressionada pela confirmação da primeira recessão na Grã-Bretanha desde 1991, além de resultados corporativos frustrantes nos Estados Unidos. Recuo de 44% no lucro da General Electric e prejuízo acima do previsto para a fabricante de chips AMD.
O período da tarde acalmou os ânimos. O petróleo que caía engatou firme movimento de alta, enquanto a esperança com as medidas de Obama voltou a dar as caras em Wall Street. Mesmo reconhecendo que alguns detalhes de seu pacote geraram resistência, o presidente dos EUA pontuou a concretização do plano para 16 de fevereiro. As ações reagiram bem lá fora, permitindo a virada do Ibovespa.
Apesar do grande destaque ser a disparada de quase 30% das ações ordinárias da TIM, depois de a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) determinar que o consórcio Telco - controlador da Telecom Italia - deverá lançar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição de Ações) aos acionistas minoritários da TIM, quem mais ajudou na inversão de tendência da bolsa foi a Vale, que se beneficiou da valorização de metais básicos como o cobre.
Destaques internos
Por aqui, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) de 22 de janeiro marcou inflação de 0,80%, taxa 0,11 ponto percentual superior à registrada na medição anterior, de 0,69%. Esta foi a maior variação positiva já registrada desde a terceira semana de junho de 2008.
Já o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15) apontou inflação de 0,40% em janeiro, segundo dados publicados pelo IBGE. A variação foi 0,11 ponto percentual superior à registrada no mês passado (+0,29%), mas abaixo do 0,70% apurado no mesmo período de 2008.
Dólar em R$ 2,342
O Banco Central contribui para atenuar a valorização da divisa norte-americana intervindo novamente no mercado de câmbio. Um novo leilão de dólares à vista foi realizado no fim da manhã e a taxa de corte para a venda da moeda ficou em R$ 2,3577.
Ibovespa sobe no dia, cai na semana
Com a virada no meio da tarde, o Ibovespa encerrou a sexta-feira marcando valorização de 0,63%, em 38.132 pontos. A alta do dia não escondeu o saldo negativo acumulado na semana, de 3,07%. O volume financeiro totalizou R$ 3,18 bilhões.
Com a decisão da CVM para o consórcio Telco, as ações ordinárias da TIM lideraram isoladas as altas do Ibovespa. Na contramão, projeções cautelosas para o setor siderúrgico colocaram a Usiminas na ponta de baixo do índice.
Renda Fixa
No mercado de renda fixa, os juros futuros encerraram em alta na BMF Bovespa. O contrato com vencimento em janeiro de 2010, que apresenta maior liquidez, encerrou apontando taxa de 11,33%, alta de 0,21 ponto percentual frente à apresentada na sessão anterior.
No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 124,05% de seu valor de face, o que representa uma alta de 0,04%.
O risco-país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 431 pontos-base, alta de 11 pontos em relação ao fechamento anterior.
Bolsas dos EUA com sinais opostos
Nos Estados Unidos, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, fechou em alta de 0,81% e atingiu 1.477 pontos.
Enquanto o índice SP 500, valorizou-se 0,54%, a 831 pontos. Por outro lado, a Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em baixa de 0,56%, atingindo 8.078 pontos.
Na Europa, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt registrou baixa de 0,96% e atingiu 4.179 pontos.No mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris desvalorizou-se 0,71%, a 2.849 pontos. Por outro lado, o FTSE 100 da bolsa de Londres fechou em leve alta de 0,01%, atingindo 4.052 pontos.
Veja os indicadores previstos para a segunda-feira
Na segunda-feira (26), o Banco Central revela o relatório semanal Focus, além da Nota do Setor Externo de dezembro, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.
O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Nos EUA, a Conference Board apresenta o Leading Indicators referente ao mês de dezembro. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.
Fonte: MSN Dinheiro
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